junho 02, 2012

Sinfonia



Aperte o "play" e leia junto com a música.


A leveza de uma sinfonia, a placidez de um rosto, a sutileza de uma mulher... Isso me apaixona.
Posso viver em um tempo diferente, em um momento diferente, mas vivo com a certeza do meu significado. Não adianta desafiar a realidade.
Caminho sob a chuva, passo por luminárias belle epoquianas, por bancos simples de madeira encharcada, e ainda ouço a sinfonia. Meu andar são palpitações. Olho-te como se fosse um sonho.
Beijo-te. Sou imortal. Esfacelo-me... Dissolvo-me. Lábios açucarados, pele feita da mais nobre seda, olhos que me tiram cada segundo dessa vida mortal e imortal, momentaneamente.
Ah... O prazer da imortalidade. Ah... O prazer em conhecer-te. Conhece-me? Escute a sinfonia, sinta a leveza. Dance. Mexa-se com a leveza que tu tens. Feche seus olhos e apenas sinta o quanto você pode não ser você.
A música pode acabar. A minha imortalidade pode acabar. O sentimento transformar-se-á; a criatividade, encerrará; e o momento, eterno será.




                                                   Eduardo Mulato do Vale

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